quarta-feira, 8 de junho de 2011

Maluca Paixão

O filme já não é novo, o tempo voa o tempo urge, há tanto tempo não dou as caras por aqui e agora vou confabular sobre este filminho pois assim me propus no último post, lá no início deste ano 2011. Nem estou muito a fim de pensar neste filme e portanto discorrer sobre ele, mas quero honrar minha palavra empenhada, haja leitor ou não. Há eu, minha consciência, minha necessidade de exercitar minha escrita e boa vontade e compromisso desde a pequena irrisória mínima promessa. Que árdua tarefa, estar atenta a tudo (vigiai), sendo limitada, falha, humana, egoísta, cheia de preguiça e vontades. Podemos ser melhores do que isso, basta seguir O Mestre. O que não é tão fácil, mas é muito bom, importante e vale a pena.
Sandra Bullock recebeu o prêmio de pior atriz do ano (em março de 2010) por este filme, no Framboesa (mais adiante num outro apontamento talvez eu fale sobre esse tal Framboesa), embora eu não concorde com tal premiação. Achei o filme divertido, gostei de ver a bela no papel de esquisita rejeitada e considerei sua atuação legal. Ri e refleti, me identifiquei um monte com a personagem em algumas situações, confesso. Meio atrapalhada, inteligente mas inadequada, sensível e falante, expondo o que pensa e sente, sendo assim mal vista, mal interpretada, relegada a lugar nenhum e ainda apaixonada e crendo ser correspondida por um cara que simplesmente fugia dela! Tenho visto as críticas ao filme e me assusta ver o quanto sou uma chata de galocha muitas vezes - assim um crítico de cinema famoso descreveu a personagem de Sandra neste filme... Não sou extamente assim, mas me vi em algumas cenas, que vergonha... Eis o bom de se ver filmes e teatro e ler e tudo: podemos até nos analisar um pouco. Pelo menos eu vejo assim...
A personagem de Bullock é judia e usa até a expressão "fornicação" na sua empreitada de conquistar o seu amor... Ou seja, é o que é. Ela mora com os pais e perde o emprego (faz palavras cruzadas), uma inapropriada visão da sedutora Sandra Bullock, uma personagem obssessiva e mesmo irritante, é de fato até comum. Vemos pessoas tipo ela de várias idades e variações na conduta, mas assim, solitárias e fantasiosas, carentes de amor, de amparo, de respeito, de Deus. Que possamos ajudar pessoas assim (bem como a nós mesmos) a buscar o amor verdadeiro - em Cristo, onde não há erro nem abandono, mas mudança, alegria, Salvação. Assim seja.

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